Este ano não está sendo nada fácil para a gestão de investimentos.
Depois de um forte abalo no mercado de crédito privado por causa das crises de grandes empresas como as Lojas Americanas e a Light, a queda dos juros no Brasil e sinais de fim do aumento das taxas nos Estados Unidos e na Europa vinham alimentando apostas de que os ativos de risco, como as ações negociadas em Bolsa de Valores, poderiam ter um final de 2023 bem positivo. Mas aí veio o ataque do grupo islâmico Hamas contra Israel, e o medo de uma guerra ampla no Oriente Médio está colocando um freio nas expectativas. Mesmo assim, as gestoras de recursos estão encontrando boas oportunidades de ganhos quando se analisa os ativos com cuidado.
Conheça as visões de cinco casas:
KÍNITRO CAPITAL
“O fundo multimercado da casa tem atuado de forma mais tática em sua exposição em renda variável, mantendo um viés mais negativo em relação aos mercados internacionais e uma postura mais construtiva em relação ao Brasil. No segmento de renda fixa internacional, a equipe mantém um cenário de elevação na curva de juros dos EUA. Riscos geopolíticos, bem como um repique na inflação ao redor do mundo, constituem no momento o maior foco de atenção.”
Carlos Carvalho, CIO da Kínitro Capital
URCA CAPITAL PARTNERS
“A estratégia da gestora neste último trimestre vai ser focar em resolver todas as questões presentes na carteira dos fundos, principalmente a finalização das obras das operações em carteira e acelerar as vendas. Do lado dos riscos, vemos o aumento do custo de obra e a qualidade do crédito. As carteiras têm sido bastante resilientes, porém a variação de recebimentos aumentou, o que significa que as famílias têm enfrentado dificuldades para pagar as parcelas.”
Caio Braz, sócio da Urca Capital Partners
MANTARO CAPITAL
“Nossos fundos estão posicionados para uma melhora do Brasil nos próximos 12 meses, com inflação controlada, permitindo que o BC continue reduzindo os juros. Há empresas de alta qualidade na Bolsa a preços bastante atrativos. A estratégia é continuar tentando capturar quem se beneficia da normalização do cenário macroeconômico brasileiro. Não precisa ser bombástico, o país não vai crescer muito, mas o juro vai cair para patamares mais civilizados. “
Leonardo Rufino, sócio e gestor de renda variável da Mantaro Capital
JIVE INVESTMENTS
“A gente continua atento aos movimentos macro e como eles impactam liquidez e janelas de oportunidade dentro do mercado de capitais para fazer novas emissões. Nosso foco é continuar encontrando empresas que têm bons negócios, bons ativos, e que precisam de capital para ou reparar seus balanços pelo excesso de endividamento que ficou insustentável depois da subida de juros ou para novos projetos.”
Guilherme Ferreira, sócio da Jive Investments
MANATÍ CAPITAL
“Neste último trimestre, continuamos olhando praticamente 100% para a renda fixa. Ainda é possível obter ótimos retornos com riscos bem balanceados, especialmente pela composição de garantias e a redução do crédito bancário. Temos percebido o setor de incorporação muito necessitado de recursos. Os principais riscos à frente, em nossa avaliação, são o aumento dos juros globais, a guerra e a questão fiscal doméstica.”
Eduardo Mekbekian, sócio-fundador da Manatí Capital
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