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Cinco gestoras respondem: oportunidades e riscos nos últimos meses de 2023
Veja onde Empírica, Multiplica, Sparta, TAG e Daemon estão apostando agora
, Cinco gestoras respondem: oportunidades e riscos nos últimos meses de 2023, Capital Aberto

Após um primeiro semestre turbulento internamente, o desenvolvimento do conflito entre Israel e o Hamas no Oriente Médio se tornou o principal foco de atenção dos investidores brasileiros neste último trimestre do ano, enquanto o cenário doméstico parece ter dado uma aquietada.

Veja onde cinco gestoras de recursos estão apostando agora – e quais são os principais riscos em seu radar:

EMPÍRICA

“No conjunto geral, estamos mais otimistas em relação à renda fixa e ao crédito neste último trimestre. Acho que os principais riscos que nós temos hoje são da arena internacional – principalmente agora em função de novas perspectivas de guerra em outras regiões, por não sabemos qual a dimensão que isso pode tomar. A pior fase no mercado local já deu uma certa estabilizada. A pressão maior acaba recaindo sobre a taxa de juros, a velocidade em que a gente vai conseguir implementar uma redução dela, diante de um cenário externo mais adverso, com uma pressão de alta ainda no mercado americano.”

Leonardo Calixto, CEO da Empírica

MULTIPLICA CRÉDITO & INVESTIMENTO

“De forma geral, dadas as condições do cenário externo, com o nível alto das taxas de juros e inflação, somadas aos eventos na Rússia, na Ucrânia, e, agora, aos conflitos em Israel, a tendência da gestora será adotar uma estratégia mais conservadora em busca de segurança. Nos EUA o tão esperado soft landing, ou pouso suave, pode demorar mais do que o esperado, mas isso não nos preocupa tanto. O que temos no radar é a parte estrutural americana, com um déficit crescente, uma possível queda do nível da atividade e das relações comerciais levariam a deterioração da situação financeira americana. Porém o fato da guerra em Israel acabou beneficiando os Treasuries, que tiveram um aumento significativo na demanda dado o aumento da aversão a risco. No Brasil, os títulos de renda fixa continuam em destaque, embora o juros tenha caído ainda continuam em um patamar elevado. Quanto à Bolsa brasileira, embora poucos ativos apresentem boas perspectivas, os bancos de primeira linha se destacam com múltiplos atrativos. A economia interna vai bem, mas os juros internacionais elevados por mais tempo podem impactar a continuidade da queda da Selic. Por ora, ainda não há dados suficientes que nos levam a crer nessa hipótese, porém ela existe. Por fim, também não podemos nos esquecer que no Brasil sempre estamos expostos aos riscos políticos, e estes devem sempre estar no nosso radar.”

Maria Levorin, diretora de distribuição e suitability da Multiplica Crédito e Investimento

SPARTA FUNDOS DE INVESTIMENTO

“O principal evento do primeiro semestre em relação ao mundo de crédito privado foi a Americanas e Light, que agitaram o mercado secundário e levaram a uma reprecificação significativa de tudo que é papel de crédito privado. Boa parte dessa distorção já voltou, e o que ainda tem a gente acredita que até o fim do ano deve voltar. Fora isso, quando a gente fala de perspectiva, o principal acontecimento que está em curso hoje, que afeta o crédito privado, é a queda da taxa Selic. Para as empresas de melhor qualidade, a queda da Selic é quase automaticamente transferida para melhora de métricas de crédito. Quando a gente fala de crédito, normalmente a gente está falando muito desse mundo microeconômico. As preocupações macroeconômicas ou geopolíticas afetam muito menos esse mercado.”

Ulisses Nehmi, CEO da Sparta Fundos de Investimento

TAG INVESTIMENTOS

“Em termos de estratégia daqui para a frente, basicamente o que a gente fez e segue dando foco foi um aumento nos ativos mais high grade. Depois dos eventos americanos e das estressadas de março/abril para cá, a gente aumentou bastante essa alocação. E a revisão que a gente fez para este trimestre foi de aumento de risco, principalmente pré-fixado e NTN-B, depois dessas aberturas de taxa. Em Bolsa, a gente está bem neutro, a gente tinha um caixa maior e agora está voltando a alocar um pouco esse caixa. Considerando o agregado de bolsa, a gente tinha 15% de caixa e estamos indo para 10%. Riscos no radar: acho que o principal deles é que agora a gente volta a ter um ambiente de muita incerteza com mais uma guerra, fora os que a gente já vinha acompanhando e que não eram poucos. No Brasil tem a questão do Legislativo, algumas coisas tanto de tributação quanto fiscal. Lá fora a questão de taxa de juros nos EUA e na Europa, onde vai terminar a inflação.”

Marco Bismarchi, sócio e gestor de portifólio da TAG Investimentos

DAEMON INVESTMENTS

“Sobre a nossa estratégia de investimento para o último trimestre e os riscos no radar, por sermos uma casa de análise quantitativa, não trabalhamos com previsão de cenário macro, porque nossos modelos matemáticos são criados para reagir às condições atuais do mercado, não assumindo capacidade preditiva. Um exemplo recente é o caso do ataque terrorista à Israel e suas repercussões nos mercados globais.  Antes do conflito, o fundo estava em algumas posições sinalizadas como as mais pertinentes. Mas, com o início da guerra, algumas posições tiveram seus direcionamentos alterados.”

Sergio Rhein Schirato, sócio-fundador da Daemon Investments


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