Se para as companhias a lei norte-americana Sarbanes-Oxley (SOX) trouxe custos elevados, para os investidores o remédio parece não ter sido tão amargo assim. A conclusão é de uma pesquisa elaborada pelo Center for Audit Quality, organização que reúne representantes de firmas de auditoria. Por ocasião do quinto aniversário da legislação, completado em 30 de julho, a entidade entrevistou mil investidores dos Estados Unidos sobre aplicações, mercados de capitais e a SOX, criada como resposta a escândalos contábeis emblemáticos como os da Enron e da WorldCom.
Para 56% dos entrevistados, a SOX foi uma boa idéia. Apenas 5% desaprovaram a lei e 3% afirmaram que ela não fez nenhuma diferença. Surpreendentemente, a maioria dos investidores ouvidos não concorda que a SOX tenha acarretado maiores custos aos negócios nos Estados Unidos e, por isso, os tenha tornado menos competitivos globalmente. Apenas 22% disseram que as regras da Sarbanes-Oxley deveriam ser abrandadas, enquanto para 10% elas deveriam ser definitivamente afrouxadas. No lado oposto, 66% dos investidores ficariam preocupados se a lei se tornasse menos rígida — e, nessa mesma situação, outros 21% ficariam muito preocupados.
A despeito da mão pesada da regulação, ou justamente por causa dela, a maioria dos entrevistados (84%) diz confiar no mercado de capitais norte-americano. Uma menor parcela, 64%, afirma ter confiança em mercados estrangeiros. De forma geral, os investidores creditam à SOX os efeitos positivos na qualidade das informações financeiras auditadas (veja tabela).
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