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Volume de FIPs dobra em 2007 e tira mercado dos fundos imobiliários

O ano de 2007 ainda está longe de acabar, mas já é o melhor da história recente quando se trata da emissão de valores mobiliários. Somente até o último dia 27 de julho foram R$ 99,1 bilhões. As ofertas primárias e secundárias de ações respondem por quase metade desse valor: R$ 40,2 bilhões. Mas os Fundos de Investimento em Participações, os FIPs, também merecem destaque. Estão em terceiro lugar no ranking, com R$ 9,1 bilhões emitidos em menos de sete meses, praticamente o dobro do total registrado em 2006 (R$ 4,7 bilhões).

Parte do sucesso dos FIPs, freqüentemente utilizados como plataforma para investimentos de private equity, está no cenário macroeconômico, cada vez mais propício ao horizonte de médio e longo prazo. O desenvolvimento do mercado, as regras mais claras e a difusão dos conceitos de governança corporativa também são apontados por especialistas como fatores que contribuem para manter esse veículo de investimento em alta. “Outra característica que merece ênfase é o empreendedorismo latente do setor produtivo, que resulta na busca por financiamento”, observa Ricardo Pires, da PR&A Consultoria.

Mas o bom cenário econômico não é o único responsável pela explosão dos FIPs. Ao que tudo indica, há também uma pitada de preferência por emissores do setor imobiliário, que, até 23 de julho, emitiram via FIPs um total de R$ 2,5 bilhões. A expectativa do mercado é de que outros R$ 2 bilhões sejam computados em breve, o que elevará a soma para R$ 4,7 bilhões. Ou seja, praticamente metade de todo o volume do ano registrado até o momento.

Os FIPs ao setor imobiliário invadiram a área dos Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), desenvolvidos especialmente para o segmento. Para Alexandre Tadeu Navarro, sócio do escritório Navarro Advogados, os principais atrativos dos FIPs diante dos FIIs são a menor complexidade e as vantagens fiscais. Por exemplo: nos FIIs, o aumento de capital através da emissão de uma nova série de cotas depende da aprovação da maioria efetiva dos investidores iniciais. Isso significa que mais da metade deles deve comparecer à assembléia e votar favoravelmente. “Essa dificuldade faz com que as captações para empreendimentos imobiliários previstas para ocorrer em fases fiquem mais atrativas quando realizadas por fundos de participações. Ninguém quer correr o risco de travar a segunda etapa de um projeto porque não conseguiu aprovação para aumentar o capital”, explica.


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