A comissão de valores mobiliários japonesa apresentou em meados de fevereiro uma proposta de reforma nas normas de supervisão das firmas de auditoria que atuam no país como medida para combater a recente onda de escândalos contábeis. Os casos que ficaram mais conhecidos foram os de maquiagem dos balanços da fabricante de cosméticos Kanebo e da Nikko Cordial, a maior corretora de valores local.
A proposta do regulador é ampliar o poder de supervisão sobre as auditorias — incluindo as firmas internacionais que se responsabilizam pelos números de companhias listadas nas bolsas nipônicas —, obrigá-las a denunciar atividades ilegais e flexibilizar as formas de punição aplicáveis para permitir que a autoridade financeira multe as firmas que trabalham para as companhias envolvidas em problemas.
Muitos agentes do mercado acreditam que o crescente número de escândalos só tem sido possível devido à relação confortável que as companhias abertas japonesas têm com as auditorias, que nem sempre contestam práticas consideradas duvidosas.
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