Em 25 de setembro, a Bolsa de Nova York (Nyse) e a pan-européia Euronext registraram na SEC um documento detalhando o modelo regulatório que será adotado assim que a operação de fusão entre as duas instituições for aprovada. O desenho apresentado pode reduzir as apreensões do mercado internacional quanto à manutenção da autonomia dos reguladores locais, já que prevê a criação de duas entidades com o propósito exclusivo de evitar o alcance extraterritorial das legislações de cada um dos países envolvidos na transação. Os europeus contarão com uma fundação sediada na Holanda e os norte-americanos, com um trust na Corte de Delaware.
Christopher Cox, presidente do conselho da SEC, e Carlos Tavares, do European College of Regulators (que supervisiona a Euronext), reuniram-se em Lisboa e se comprometeram a cooperar entre si para auxiliar no que for necessário, do ponto de vista regulatário, ao processo de construção da nova bolsa, caso a fusão seja aprovada pelos acionistas.
A proposta registrada na SEC trouxe, pela primeira vez, os relatórios financeiros da Euronext expressos em US Gaap, o modelo contábil vigente nos EUA. Analistas apontaram o documento como um passo definitivo para a fusão, que além do voto dos acionistas, depende de uma definição da Deutsche Börse, que mantém uma oferta concorrente para aquisição do controle da Euronext.
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