Em meados de setembro, o secretário de assuntos econômicos do Tesouro britânico, Ed Balls, revelou a investidores asiáticos que, em breve, uma nova lei deverá garantir que a Financial Services Authority (FSA) possa barrar qualquer proposta que altere a legislação a que estão sujeitas as companhias listadas na London Stock Exchange (LSE) — especialmente no caso de transferência do seu controle para uma bolsa estrangeira. Balls deixou claro que o único interesse do Governo do Reino Unido é resguardar a essência do regime regulatório atual, por ele classificada como “leve, ponderada e responsável por fazer de Londres um ímã para os negócios internacionais”.
O secretário garantiu que a nova norma não irá interferir nas questões de estrutura de capital, operação e modelo de negócios das bolsas e de suas plataformas eletrônicas. No entanto, ele não forneceu detalhes sobre os dispositivos que devem evitar que as companhias listadas naquele mercado tenham de se submeter à legislação norte-americana, caso a Nasdaq assuma o controle da LSE. Em abril, a Nasdaq tentou comprar o controle da LSE, mas enfrentou divergências de preço. Acabou desistindo da aquisição, o que, pelo Takeover Code, significa um impedimento de seis meses para realizar uma nova oferta. Mas a Nasdaq começou a dar os primeiros passos logo e realizou três aquisições de lotes menores em bolsa, que lhe renderam a atual participação de 25,4% na LSE. Em outubro cai a restrição legal e Nasdaq poderá fazer uma nova oferta.
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