No início de outubro, o Parlamento francês deverá votar regras mais rígidas para as opções de ações concedidas aos conselheiros e principais executivos das companhias abertas. A proposta prevê a proibição de exercício de uma parcela das opções recebidas enquanto esses administradores permanecerem na ativa. O ministro das finanças Thierry Breton, responsável pelo projeto de lei, sinalizou que essa parcela mínima ficaria entre 25% e 30% e não comentou a possibilidade de essa proporção ser determinada individualmente pelo conselho de administração de cada companhia.
As mudanças foram apresentadas como resposta a protestos públicos e da mídia depois que detalhes sobre o exercício de opções realizado por executivos da empresa aeroespacial francesa (Eads) e de um conglomerado de construção e operação de pedágios (Vinci) vieram a público em maio. Na Vinci, a indignação foi com o valor embolsado (250 milhões de euros) e, na Eads, com o momento escolhido para exercício dos papéis. O co-presidente vendeu a posição poucas semanas antes de um anúncio que derrubou o preço das ações (sobre um atraso na entrega do super boeing, que ele já devia conhecer). Por pressão de acionistas, acabou renunciando.
O ex-primeiro ministro Edouard Balladur havia apresentado um anteprojeto em junho, que recebeu o suporte de 178 parlamentares e cujas sugestões foram contempladas na proposta que seguirá para votação. Apesar de alguns agentes do mercado terem defendido que os acionistas também deveriam ter direito de votar a matéria, nenhum dispositivo para garantir que isso ocorra foi apresentado até o momento.
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui