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Popularização chega à arbitragem

As campanhas “Bovespa vai a…” já têm um novo alvo. Usando o mesmo princípio que a motivou a correr atrás dos investidores pessoa física, a Bolsa paulista decidiu sair agora em busca de empresas que queiram fazer uso do seu foro de arbitragem. Formada por 31 profissionais com reconhecida experiência no mercado de capitais, a Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) continua praticamente invicta desde dezembro de 2000, quando foi criada no âmbito dos níveis 2 e Novo Mercado. Neste período, apenas um pequeno caso, envolvendo uma corretora, foi julgado. “Nos sentimos como se estivéssemos preparados na concentração, sem poder sair para o jogo”, brinca Roberto Teixeira da Costa, presidente da câmara.

Para reverter esse quadro, a Bovespa começa em agosto uma verdadeira investida de mídia e outros canais de divulgação para reforçar as vantagens da câmara — como a sua agilidade (os processos são julgados em até seis meses) e a especialização dos árbitros. A idéia é também mostrar que a CAM não está restrita às companhias de capital aberto e pode ser usada por qualquer empresa, seja ela uma S.A. fechada ou uma limitada. Além de um material com perguntas e respostas, a Bolsa lançará um site sobre a Câmara dedicado aos mais diversos públicos — empresas abertas e fechadas, advogados, investidores e estudantes — e realizará um seminário.

Questionado sobre a capacidade da CAM de competir com outros foros de arbitragem já testados e tradicionais no Brasil quando o alvo forem as empresas de capital fechado, Luiz Abdal, diretor de marketing da Bolsa, fez sua aposta na qualidade dos árbitros e no perfil da Câmara: “Ela já nasceu moderna porque incorporou os aperfeiçoamentos que os outros precisaram fazer ao longo do tempo”, afirma. A Bolsa faz um mea-culpa pelo baixo interesse das empresas pela CAM. “Faltou divulgação”, reconhece Abdal. Mas sabe-se que esse não é o único motivo. Muitos acionistas controladores ainda temem que a Câmara possa ter um viés favorável aos minoritários. “Por alguns acionistas ela ainda é vista como o problema e não a solução”, diz Teixeira da Costa.

 


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