O constante crescimento dos lucros e os fortes fundamentos econômicos têm atraído cada vez mais investidores estrangeiros para o mercado de capitais japonês. O saldo do ano de 2005, que é encerrado ao final de março por lá, revela que eles já detêm 26,7% das ações listadas nas cinco bolsas do país — Tókio, Osaka, Nagoya, Fukuoka e Sapporo. No fechamento de 2004, essa participação era de 23,7% — então um recorde histórico.
O movimento é acompanhado de uma maior influência sobre os conselhos de administração dessas companhias e por uma forte pressão dos acionistas, que querem um estilo de gestão e relacionamento com investidores mais próximo do modelo anglo-saxão. As demandas incluem maiores dividendos, operações de recompra de ações como destino das sobras de caixa, maior ênfase no lucro e no retorno sobre capital, além de mais transparência e melhoria da qualidade dos departamentos de Relações com Investidores.
A entrada dos estrangeiros no mercado foi apontada como o principal fator para o aquecimento das bolsas japonesas no ano passado. Fundos hedge e de pensão, entre outros grandes investidores institucionais, adquiriram tanto ações das companhias mais líquidas, que pertencem ao setor exportador, quanto as de empresas voltadas para o mercado local, principalmente as do segmento imobiliário. Analistas daquele mercado acreditam que a continuidade dessa tendência pode levar a um ciclo virtuoso, visto que as preocupações dos investidores estrangeiros devem impulsionar a melhoria do padrão de governança das companhias japonesas.
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