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Refundações

Se a abundância é um convite à distorção, a escassez nos remete ao essencial. É preciso identificar caminhos tortos, aparar excessos e enfocar vocações para sobreviver às crises. Tanto o Brasil quanto as companhias hoje se defrontam com esse desafio. Identificar os modelos que não funcionam mais e agir rápido na adaptação às novas condições são requisitos para se garantir um lugar no futuro.

Nos setores de construção civil e educação, a inversão de cenário exigiu medidas criativas. Antes afagadas por programas sociais vigorosos e por um cenário de crédito fácil, as companhias do segmento agora sentem nos ossos a depauperação da economia. Nesta edição, os CEOs da Eztec e da Anima detalham suas estratégias para atravessar o tempo difícil e restituir os modelos de negócio sob novas premissas.

A competência para se adaptar é exibida com particular destreza pelos sócios do BTG Pactual, cuja história de reconstrução é tema da capa desta edição. Desde a prisão do seu fundador, André Esteves, o banco está mergulhado em um profundo trabalho de refundação. Ferida por volumosos resgates de recursos, a instituição que adorava abocanhar ativos de risco agora está concentrada em se desfazer deles e em reconquistar a confiança dos clientes. Especialistas no conserto de empresas, os sócios do BTG provam que são mesmo bons no riscado.

Na seção Antessala, gestores de recursos dedicados ao investimento em ações relatam suas estratégias para atravessar o mar revolto. Revisões da prateleira de produtos e possibilidades de combinação dos negócios são algumas das táticas empreendidas. A missão é árdua. Os turvos prognósticos para a economia acanham os investimentos dos empresários e dos aplicadores e lançam às alturas as taxas de retorno esperadas.

Refundar-se é necessidade também da democracia brasileira, que tem seus equívocos escrutinados pelo economista Eduardo Giannetti em entrevista à Papo Aberto. Incentivos mal concebidos na origem criaram arapucas cada vez mais perniciosas para a representação política e a execução das funções primordiais do Estado. É preciso saber onde os problemas foram gestados para que os ajustes certos sejam feitos. A única vantagem da crise é a oportunidade de se melhorar depois dela.


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