Na visão de Richard Ziliotto, diretor da Anbima e presidente do comitê de gestão de patrimônio, a turbulência do cenário político e a deterioração da economia estimulam a cautela na hora de se investir. “Fica claro um movimento de preservação de capital. A tendência é a migração para ativos de menor risco por causa da volatilidade do mercado”, afirma Ziliotto.
De acordo com a Anbima, destacaram-se no ano passado entre as escolhas das gestoras de patrimônio os fundos de investimento em renda fixa, cujo volume aplicado cresceu 51,4% em relação a 2014, os fundos de investimento em direitos creditórios (alta de 43,3%) e títulos públicos (avanço de 39%).
O balanço da entidade mostra ainda que o capital aplicado no segmento de gestão de patrimônio em 2015 totalizou R$ 74,6 bilhões. O valor aumentou 17,3% sobre 2014 por causa da inclusão de 11 instituições na base de dados — elas acrescentaram R$ 7,4 bilhões ao saldo dos gestores. Considerando apenas as instituições com mais de um ano de operação, houve expansão de 6,4% entre 2014 e 2015. A cidade de São Paulo continua a região com a maior concentração de ativos sob gestão, com 63,4% de participação (o equivalente a R$ 47,3 bilhões).
Para continuar lendo, cadastre-se!
E ganhe acesso gratuito
a 3 conteúdos mensalmente.
Ou assine a partir de R$ 34,40/mês!
Você terá acesso permanente
e ilimitado ao portal, além de descontos
especiais em cursos e webinars.
User Login!
Você atingiu o limite de {{limit_online}} matérias gratuitas por mês.
Faça agora uma assinatura e tenha acesso ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais
Ja é assinante? Clique aqui