Para conhecer o estudo da Deloitte na íntegra, clique aqui.
Entre os vários fatores que compõem a atratividade de uma empresa — com consequências sobre a percepção que os investidores têm de seu valor — estão a capacidade de atrair, desenvolver e reter talentos e a manutenção do comprometimento desse capital humano com o propósito da atividade corporativa. Esses são aspectos importantes para a continuidade dos negócios — e, por isso, podem também entrar no radar de fundos de investimento e investidores estratégicos quando, por exemplo, avaliam o potencial de crescimento de uma empresa no longo prazo.
Quais são hoje os principais desafios relacionados à gestão de pessoas? A pesquisa “Global Human Capital Trends 2015: Leading in the New World of Work”, conduzida pela Deloitte, identificou alguns deles. A falta de engajamento dos funcionários é o principal problema enfrentado por 87% dos cerca de 3.300 CEOs e gestores de RH ouvidos no mundo todo (aproximadamente 130 no Brasil). É uma preocupação em ascensão. O percentual de participantes que citou o engajamento como “muito importante” dobrou em relação à edição de 2014 da pesquisa, passando de 26% para 50%.
Trata-se de uma questão complexa. Dos entrevistados, 60% disseram não ter um programa adequado para mensurar e melhorar o engajamento. Somente 12% têm um programa em vigor para estabelecer e construir uma cultura sólida, enquanto apenas 7% classificaram-se excelentes nessa frente.
Os números sugerem uma nova necessidade. A revisão da maneira como a empresa constrói e fomenta sua cultura pode ser essencial, por ajudá-la a acompanhar as transformações constantes no perfil dos profissionais (considerando questões como maior demanda por mobilidade e autonomia, por exemplo).
Além do engajamento
Há outros pontos fundamentais. Os executivos precisam igualmente voltar as atenções para a formação de líderes e o desenvolvimento de competências. Em segundo lugar entre as prioridades levantadas pela pesquisa (após a questão do engajamento), a falta de lideranças é um foco de preocupação para 86% dos executivos ouvidos. Em terceiro lugar — também com distância apertada em relação aos primeiros colocados — estão itens relacionados a aprendizado e desenvolvimento, mencionados por 85% dos CEOs e gestores de RH entrevistados para a pesquisa
da Deloitte.
A lista não termina aí. O estudo mostra ainda que as empresas têm dificuldades para diminuir a tensão nos ambientes de trabalho e simplificar processos. Para 66% dos entrevistados os funcionários estão “sobrecarregados” no atual ambiente de trabalho e 74% citam a complexidade como um problema significativo. Embora mais da metade das organizações tenha algum programa de simplificação, 25% não têm planos para implantar algo parecido.
Uma conclusão interessante da pesquisa é que as empresas têm um grande aliado nesses casos: a tecnologia. Além da presença de novas ferramentas para se obter ganhos de produtividade, aponta o relatório, o uso de analytics na área de recursos humanos, por exemplo, pode revolucionar a forma de contratar, desenvolver a administrar pessoas. Esse novo caminho pode ajudar os gestores a compreender o que realmente motiva os profissionais e descobrir o que os leva a ficar ou não em uma empresa.
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