A diretora-presidente da IBM, Ginni Rometty, pegou acionistas de surpresa no fim de janeiro. Ao anunciar os resultados do quarto trimestre de 2013, comunicou que ela e outros diretores abririam mão de receber os bônus relativos àquele ano. Com isso, a executiva deixou de embolsar cerca de US$ 4 milhões. Não é para menos: a companhia teve um declínio de 5% no faturamento, que já cai há sete trimestres consecutivos. A atitude de Ginni Romety, contudo, é uma rara exceção.
Apesar do escrutínio dos investidores sobre a remuneração de executivos, mesmo com resultados ruins os administradores seguem dispostos a engordar seus salários. Jamie Dimon, CEO do J.P. Morgan, por exemplo, recebeu um aumento na mesma semana em que Ginni desistiu de seu bônus. A notícia causou polêmica — o benefício foi concedido num ano que tende a ser complicado para o orçamento da instituição. O J.P. Morgan levou multa de US$ 1,7 bilhão por não ter reportado às autoridades as atividades suspeitas de Bernard Madoff, em 2008. Os conselheiros do banco, entretanto, defendem que Dimon merece ganhar mais justamente por liderar a instituição em momento tão conturbado.
Ilustração: Eric Peleias
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