A gigante crise econômica global iniciada em 2008 mostrou que os bancos estavam tomando riscos altos demais, em detrimento da segurança financeira de seus clientes. Evidenciou também que os conselhos de administração de várias dessas instituições tinham sérios problemas. Na época, muitos especialistas indicaram possíveis soluções, que parecem não terem sido adotadas. Pelo menos é o que sugere um estudo de acadêmicos da Columbia Business School, que analisou 97 bancos, comparando-os a 1.297 empresas de outros setores, com dados do período de 2007 a 2015.
Uma das questões identificadas como causa da crise era a baixa diversidade de conhecimentos e perspectivas dos conselhos; outra era a falta de noção dos membros do board sobre as atividades da empresa. O estudo mostrou que, em 2011, dois terços das pessoas que estavam nos conselhos em 2007 continuavam na mesma posição, e que as instituições bancárias não haviam apostado em mais diversidade cultural e de gênero do que as outras empresas.
O que de fato mudou de lá para cá é que todos os bancos passaram a ter um CRO — um executivo responsável por avaliar e administrar riscos. Mas é muito comum que esses diretores não estejam entre os cinco mais bem remunerados nessas empresas — em geral, quanto maior o salário, mais poder de fato o executivo tem na hora de decidir os rumos da companhia.
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