Nos últimos dias, o Brasil parece ter voltado ao passado, com prateleiras vazias nos supermercados e filas nos postos de combustíveis. Na Petrobras, um velho hábito também retornou: a empresa, que havia recuperado valor de mercado com uma gestão supostamente mais independente do governo, cedeu à pressão política e anunciou redução no preço do diesel (leia também reportagem sobre o assunto). No Twitter, não faltaram críticas à companhia, reclamações sobre o alto preço do combustível e pessoas pedindo ora para estatizar, ora para privatizar a petroleira. “Modelo de sociedade mista para a companhia não funciona. Ou é inteiramente estatal, como na maior parte do mundo, sem preocupação em dar lucro para acionista, ou inteiramente de mercado. Não dá para ser metade de cada, dando banana para o acionista privado quando conveniente”, comentou um usuário.
Autor do livro Crash – uma breve história da economia, o jornalista Alexandre Versignassi observou, em sua página do Facebook, que a política de controle de preços deu prejuízos à companhia e a fez perder valor; já a política de flutuação acabou gerando uma crise no País. “Se houvesse competição no mercado nacional de petróleo, a disputa por mercado poderia levar a preços razoáveis. Por outro lado, precisaríamos de uma medida protecionista, para evitar desabastecimento. Mesmo assim, trata-se de uma discussão filosófica, já que levaria uma geração até a Petrobras perder seu monopólio”, escreveu.
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