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Unindo interesses
Em uma década, programa da Finep criado para conectar gestores e investidores capitalizou 32 fundos

O ano era 2000, o mês era maio, e a bolha da internet, inflada pelo otimismo inconsequente de empreendedores e investidores, tinha acabado de estourar. Foi nesse contexto que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) criaram o programa Inovar, que comemorou sua primeira década de história em evento no Rio de Janeiro, em novembro.

O plano era criar um ponto de encontro entre os gestores de recursos que naquela época começavam a se aventurar pelo mundo do venture capital e do private equity com os investidores que potencialmente lhes cederiam recursos. A partir de chamadas públicas, os gestores apresentam os seus projetos a uma banca de investidores organizada pela Finep, e os selecionados são submetidos a um processo de due diligence, para então receber o aporte de capital. Em 2001, a banca tinha quatro investidores, sendo um fundo de pensão. Agora, o projeto conta com 17 investidores Inovar (sendo 11 deles fundos de pensão) e mais 110 investidores anjos. A Finep também participa da banca como potencial investidora.

Na década, o programa contabilizou 16 chamadas públicas, 192 propostas apresentadas e 32 fundos capitalizados. A iniciativa da Finep inclui o Prêmio Inovar, dedicado a homenagear os fundos que se destacam nos critérios operação, equipe e governança. Carteiras geridas por CRP, BRZ Investimentos e Stratus foram as vencedoras deste ano nas três categorias, respectivamente.

O Inovar também realiza fóruns com a participação de empreendedores e gestores para selecionar empresas inovadoras e orientá-las a montar seus planos de negócios. Nos dez anos do programa, mais de 3 mil empresas se cadastraram, 276 foram capacitadas e 67 receberam investimentos.

Segundo Patrícia Freitas, superintendente da área de investimentos da Finep, um dos desafios da indústria de capital empreendedor no Brasil hoje é conter o esvaziamento da área de venture capital. “Vemos muito menos gestores dirigidos a esse segmento do que gostaríamos”, afirma. Diferentemente do private equity, que visa à capitalização de empresas já desenvolvidas mas ainda sem condições de buscar recursos em bolsa de valores, o venture capital é o investimento em empresas pequenas e startups que apresentam ótimas perspectivas de retorno no longo prazo.


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