Uma análise do desempenho das empresas listadas em 2007 na Bovespa mostra que elas ainda não saíram do inferno astral. Em alguns casos, a situação é catastrófica. Inpar, Laep, Springs e Even registram quedas de 75,6%, 75,1%, 55,5% e 53,6%, respectivamente, contra uma desvalorização do Ibovespa no período de 6,8%. Na média, a amostra das 64 companhias que ingressaram na bolsa no ano passado registra baixa de 20%. O pior caso é o da Agrenco, cujos controladores foram presos por suspeita de fraude contábil. No acumulado até o fim de julho, a perda era de 83,7%.
Para Álvaro Bandeira, sócio e economista-chefe da Ágora Investimentos, o momento é de aversão ao risco, o que tem feito o investidor migrar para empresas mais tradicionais e líquidas — as “blue chips”. “Nessa hora, quem sai perdendo são as companhias novatas, que carecem de um histórico de atuação e de governança corporativa”, explica. Perspectivas de aumento da inflação global e de desaceleração no crescimento em todo o mundo também tornam os investidores mais seletivos.
As diferenças em relação às cotações do lançamento são expressivas. Para se ter uma idéia, a Inpar estreou em bolsa no dia 6 de junho de 2007, a R$ 17,50. Ao fim do pregão de 31 de julho, valia R$ 4,70. Mas nem só de tristezas vivem as novatas: SLC Agrícola, JBS, São Martinho, Marfrig e JHSF brilham com valorizações de 64,8%, 40,2%, 31,2% e 27,1%, respectivamente.
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