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Com estreia de três setores e maior diversificação, nova carteira do ISE agrada o Mercado

Em vigor desde 1º de dezembro, a nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) está mais diversificada. Diferentemente da versão anterior — composta de 38 ações de 30 empresas distribuídas em 12 setores —, ela reúne, agora, 43 ações de 34 companhias, distribuídas em 15 setores, com a inclusão dos segmentos de construção civil, seguros e máquinas e equipamentos. A mudança é fruto da nova metodologia implementada para a escolha do portfólio, que passou a limitar a 15% a participação de cada setor econômico no ISE. O objetivo foi reduzir a concentração setorial que era gerada pela fórmula de cálculo anterior, em que o limite de participação podia chegar a 25% por companhia.

A nova lista inclui nomes de peso como Copel, Even, Itaúsa, Indústrias Romi, Redecard, SulAmérica, Usiminas e Vivo. Das 28 empresas que constavam na carteira anterior — o número exclui Unibanco e Sadia, que se fundiram com Itaú e Perdigão, respectivamente —, 26 foram selecionadas também para o novo portfólio.
Ficaram de fora, dessa vez, OdontoPrev e Celesc. “A sustentabilidade permeia todos os setores, e, por isso, é essencial termos mais segmentos representados”, avalia Roberto Gonzalez, professor de governança corporativa e sustentabilidade da Trevisan Escola de Negócios. Pedro Angeli, gestor de ações do Grupo Santander Brasil, também aprovou a diversificação. “É muito importante para a evolução do índice que ele se torne cada vez mais inclusivo”, avalia.
Ainda é cedo para saber como a mudança se refletirá na rentabilidade, mas, no curto prazo, o ingresso de setores aquecidos como o de construção civil é positivo, na avaliação de Angeli. Para se ter uma ideia, o índice de desenvolvimento imobiliário subiu, desde o início do ano, até 27 de novembro, 196,4%, enquanto o Ibovespa valorizou 78,6% e o ISE, 54,9%.
Para a seguradora SulAmérica, figurar pela primeira vez na carteira do ISE significa — além de uma grande conquista na área de sustentabilidade — uma oportunidade de aumentar a liquidez de sua ação, uma vez que gestores de fundos direcionados para investimentos sustentáveis passam a olhar os papéis da companhia. Segundo Arthur Farme, diretor de relações com investidores, “a diversificação da carteira, com a entrada de setores menos tradicionais e maduros, aumenta a volatilidade do ISE, o que pode ser positivo para sua rentabilidade”. Os papéis da SulAmérica se valorizaram 216,2% desde o início do ano até 27 de novembro.


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