O Financial Services Authority (FSA) está aprimorando sua tecnologia de monitoramento de mercado, em uma tentativa de reprimir abusos causados por negociações de alta frequência. Em agosto, o regulador do mercado de capitais britânico anunciou que, a partir de 2013, pretende usar um software da Nasdaq OMX para fiscalizar negociações com ações, moeda estrangeira e opções. A decisão evidencia a guerra travada por reguladores de todo o mundo contra manipulações abertas pelas operações com algoritmos.
Essa não é a primeira vez que o FSA investe em armas tecnológicas para defender o mercado de capitais do Reino Unido. Ano passado, adotou um sistema de vigilância, o Zen, para registrar informações sobre transações com ações, dívida e derivativos. A entidade também busca implementar uma ferramenta que detecte não só abusos clássicos de mercado, como o uso de informação privilegiada, mas também contravenções mais sofisticadas, segundo uma mensagem enviada a potenciais fornecedores à qual o Financial Times teve acesso. Um dos desafios dos reguladores ao lidar com operações de alta frequência é perceber trapaças como as fleeting orders, um tipo de manipulação que consiste em enviar várias ordens de compra ou venda e cancelá-las logo em seguida, com o objetivo de diminuir ou aumentar o valor do ativo.
Para a Nasdaq OMX, o uso de seu sistema pelo FSA é um passo importante. Nos últimos anos, a Bolsa tem mergulhado de cabeça na tarefa de prover ferramentas de monitoramento de risco e vigilância para corretoras e autoridades reguladoras, incluindo entidades do Reino Unido, Canadá, Cingapura, Hong Kong e Austrália.
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