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Crescimento do Nordeste atrai investimentos imobiliários

Seduzidas pela expansão da economia do Nordeste brasileiro, empresas de investimento imobiliário estão aumentando sua exposição a ativos na região. A TRX Realty — joint venture formada, no fim de 2007, entre a gestora de recursos Orbe e a construtora Tamiz Engenharia — está investindo R$ 200 milhões em empreendimentos construídos do zero ou reformados em cidades nordestinas. Quatro veículos de aporte são usados: um fundo de investimento em cotas de fundo de investimento multimercado (FICFIM) e três fundos de investimento em participações (FIPs) exclusivos. A TRX cuida da parte de avaliação e andamento das obras, enquanto a Orbe se responsabiliza pela gestão dos fundos.

Só na Bahia, três projetos estão em fase de construção e com locatários definidos, no formato conhecido como “built-to-suit” (feitos sob medida para o inquilino). Geralmente, a TRX financia as obras por meio de ofertas de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), que antecipam para os fundos as receitas de aluguel. Por causa disso, acaba de criar uma securitizadora própria.

Outros cinco empreendimentos, cujos aportes giram em torno de R$ 150 milhões, estão sendo analisados pela TRX na região. “Queremos aumentar a participação do Nordeste no nosso portfólio”, diz o diretor da TRX Realty, José Alves Neto. O objetivo, segundo ele, é que as cidades nordestinas respondam, em dois anos, por 30% da carteira de investimentos — hoje, representam 18%.

A expansão do mercado imobiliário nordestino vai além de projetos corporativos. Nos últimos quatro anos, o segmento residencial vem recebendo investimentos da gestora de recursos RB Capital, ao lado do industrial. No primeiro, ela estabelece parcerias com incorporadoras; no segundo, financia projetos por meio dos fundos de investimento imobiliário (FIIs) lastreados em CRIs. Segundo o sócio da gestora Marcelo Michaluá, as operações built-to-suit na região já somam R$ 60 milhões, e os empreendimentos residenciais, que recentemente receberam alocação de cerca de R$ 32 milhões, totalizarão mais de R$ 400 milhões em valor geral de vendas.

Mesmo com o crescimento recente, os preços de terrenos e aluguéis no Nordeste continuam atraentes. “Os galpões de logística com as melhores condições técnicas em São Paulo são 40% mais caros, em média, que os de Salvador, Recife e Fortaleza”, afirma o diretor de locação da consultoria imobiliária CB Richard Ellis, Adriano Sartori.


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