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FII e FIP se destacam nas emissões em 2023
Dado divulgado pela CVM aponta total no mercado de R$ 632 bilhões em valores mobiliários, alta de 10% sobre 2022
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O ano de 2023 foi marcado por alta nas emissões da maioria dos títulos de valores mobiliários. Houve queda em apenas três ativos – ações, debêntures e notas promissórias. A informação consta do Boletim Econômico do 4º trimestre divulgado pela CVM, com dados consolidados do ano. Ao todo, foram emitidos R$ 632,7 bilhões em valores mobiliários, 10% acima dos R$ 575,3 bilhões do ano anterior. Apesar do avanço, as emissões ainda ficaram abaixo do registrado em 2021, com R$ 737 bilhões. Outro ponto destacado no relatório da CVM é a participação das emissões feitas já sob as normas da Resolução CVM 160, que corresponderam a 84% do valor contabilizado em 2023.

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Os produtos que se destacaram positivamente foram fundos de investimento imobiliário (FII), com R$ 69,9 bilhões emitidos, mais que o dobro do captado no ano anterior, com R$ 36,5 bilhões. Os FIPs também viram as emissões avançarem de R$ 30,3 bilhões, em 2022, para R$ 92,1 bilhões no ano passado.

Na ponta contrária, o mercado de ações, sem IPO há dois anos, viu os valores emitidos recuarem de R$ 57,4 bi para R$ 31,7 bi. Completam o trio de ativos com recuo nas emissões primárias as debêntures, com R$ 269 bi no ano passado, discreto recuo de 9,5% na comparação anual, a R$ 244 bi, e as notas promissórias, com R$ 16 bi emitidos, três vezes menos do que no ano anterior.


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O Boletim da CVM também aponta que o conjunto de participantes regulados aumentou 7% em relação ao final de 2022, totalizando agora 86.091 participantes. A maior taxa de crescimento foi registrada no setor dos consultores de valores mobiliários, de 24,7%. As plataformas eletrônicas de investimento participativo, o crowdfunding, seguiu avançando com alta de 26%.

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Produtos com maior retorno

O retorno dos ativos no acumulado do ano traz o Bitcoin disparado, com alta de 133%, em reais. Nos fundos de investimento, por tipo de benchmark, destaque para os produtos que seguem o IRF-M, índice da Anbima que mede o desempenho de títulos públicos prefixados de curto prazo, com 16,5% de retorno. Fundos cujo referencial foi o IMA-B, de títulos públicos indexados à inflação, renderam, na média, 16%. Outro indicador de mercado que foi muito bem em 2023 foi o IFIX, de fundos imobiliários, com 15,5%. Dólar e ouro ficaram negativos no ano em 7,2% e 6%, respectivamente.

Na avaliação do cenário de risco, particularmente no último trimestre do ano passado, o Boletim da CVM aponta melhora no período com “um forte bull market” na renda variável e fixa global e nacional. Houve recuo na volatilidade no período, em parte pela expectativa de queda nos juros nos mercados desenvolvidos, com recuo nos indicadores de risco de liquidez e de risco macro, respectivamente, correlacionados com a redução do risco soberano brasileiro e de seus pares.


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