Greve de caminhoneiros coloca política de preços da Petrobras em xeque
As principais notícias para o mercado de capitais entre 21 e 25 de maio

 

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Ilustração: Julia Padula

Caminhoneiros entram em greve e provocam crise de abastecimento em diversas setores em todo o Brasil, após a Petrobras anunciar novo aumento nos preços do diesel e da gasolina nas refinarias. Esses produtos já subiram cerca de 50% desde julho do ano passado, quando a companhia estabeleceu sua nova política de preços, pautada pela cotação do barril do petróleo em dólar. O caos gerado pela paralisação obrigou a Petrobras reduzir em 10% o preço médio do diesel comercializado em suas refinarias por 30 dias, para dar tempo de o governo encontrar uma solução para a crise. O Tesouro Nacional bancará o subsídio. Em comunicado divulgado em seu site, a Petrobras afirmou que o ressarcimento proposto pela União “preserva integralmente a política de preços da companhia ao mesmo tempo em que viabiliza maior previsibilidade para os consumidores”. O receio de ingerência política derrubou em cerca de 50 bilhões o valor de mercado da Petrobras entre quarta e quinta-feira. Com isso, ela perdeu o posto de companhia brasileira mais valiosa da B3, conquistado na semana passada.

21.05

CPFL Geração aprova, em assembleia geral extraordinária, a emissão de até 1,4 bilhão de reais em debêntures. A operação será dividida em duas séries de igual tamanho. A primeira, com prazo de três anos, terá remuneração de 105,75% do CDI. Já a segunda terá prazo de cinco anos e remuneração de 107,50%.

22.05

Stacey Cunningham é nomeada presidente da Nyse, no lugar de Tom Farley. Ela será a primeira mulher a presidir a Bolsa de Nova York em 226 anos (leia também a seção Na Web).

23.05

CVM derruba liminar do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Rio de Janeiro (Ibef-RJ) que impedia a autarquia de exigir das companhias abertas participantes do instituto a divulgação dos salários mínimo, máximo e médio dos seus conselheiros de administração e diretores. A decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região foi tomada por 3 votos a 0, com manifestação favorável do Ministério Público Federal. Os argumentos da CVM foram acolhidos por unanimidade. O tribunal reconheceu que a regra estabelecida pela autarquia não representa afronta à Lei 6.404/76, e que o respeito aos direitos à intimidade e privacidade não tem caráter absoluto, podendo ceder ao interesse público presente no caso.

24.05

Ações da BRF sobem 6,40%, sendo negociados a 22,80 reais na B3. A forte valorização — num dia em que o Ibovespa caiu quase 1% — foi motivada por especulações de que Pedro Parente, atual presidente da Petrobras, poderia assumir o cargo de CEO da BRF.

Eletropaulo informa que não houve pedido de interferência compradora no leilão de OPA da companhia, que será realizado em 4 de junho na B3. Além de Neoenergia e Enel, novos concorrentes poderiam enviar propostas até esta data.

Bovespa Mais recebe a listagem da empresa de call center Flex, sediada em Santa Catarina. De acordo com o presidente da companhia, Topázio Silveira Neto, a Flex pretende fazer um IPO em breve. Com essa listagem, o Bovespa Mais passa a abrigar 17 empresas.

25.05

Entra em vigor o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia. A lei estabelece que as empresas obtenham o consentimento das pessoas quando seus dados pessoais forem usados ou repassados para outras companhias. Além disso, elas precisarão de autorização dos usuários se utilizarem dados privados para automatizar decisões que tenham consequências importantes, como a concessão de um empréstimo.

Odebrecht confirma que concluiu um acordo com Bradesco e Itaú Unibanco para conseguir novos empréstimos, no valor 2,6 bilhões de reais, e alongar dívidas que venceriam no curto prazo. A subsidiária Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) receberá imediatamente 500 milhões de reais para pagar bônus externos que venceram no ano passado.


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