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Entenda a supersemana dos mercados no Brasil e no mundo
Bolsa em alta: na semana, Ibovespa sobe mais de 4%; e S&P registra melhor resultado desde novembro de 2022.
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O relatório de emprego dos Estados Unidos, que mostrou a criação de 150 mil vagas (abaixo da previsão de 180 mil), divulgado nesta sexta-feira, encerrou uma semana de notícias positivas, na visão do mercado.

Com isso, quase todos os principais indicadores do mercado terminaram a sexta-feira em alta.

O Ibovespa encerrou a semana com alta de 4,29%. O número corresponde a mais da metade da valorização do índice do começo do ano para cá: 7,68%.

O real também se valorizou em relação ao dólar, que terminou o dia com queda de 1,54%, a R$ 4,89.

Nos Estados Unidos, as bolsas também fecharam em alta. O S&P teve a melhor semana desde novembro do ano passado, com alta de 5,9%.

E os juros dos títulos da dívida americana de dois anos caíram 15 pontos base. No geral, foi o melhor dia em termos de redução de juros dos títulos públicos americanos desde 2020.

Bolsa em alta

Na opinião de Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, Filipe Villegas, Estrategista de Ações da Genial Investimentos, a principal explicação para o otimismo do mercado é a mudança na percepção da política monetária.

“As decisões de política monetária acabaram, de certa maneira, surpreendendo o mercado, passando uma mensagem de políticas monetárias mais dovish, ou seja, mais propensas a uma não elevação das taxas de juros.”

Na opinião de Villegas, o movimento começou na terça-feira, quando o Japão não confirmou a adoção de uma política de controle da curva de juros.

“O investidor japonês, hoje, é o investidor que mais detém títulos de dívida de outros países”, explica. Ao não adotar uma política monetária, o Japão “trouxe um alívio para o juros global”.

A maré positiva continuou na quarta-feira de manhã, quando o Tesouro dos Estados Unidos anunciou sua nova política de emissão de títulos.

No mesmo dia, o Fed manteve inalteradas as taxas de juros básicas dos Estados Unidos, no intervalo entre 5,25% e 5,75% ao ano.

No entanto, o que deixou os investidores mais animados foi a percepção de que o recente aumento nas taxas dos títulos públicos americanos pode ser suficiente para evitar novos aumentos das taxas básicas.

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em forte alta, e os juros dos títulos da dívida americana de longo prazo encerraram com o melhor resultado desde 2020.

Brasil

No Brasil, apesar da apreensão dos agentes do mercado com as declarações do presidente Lula sobre o déficit primário de 2024, o Ibovespa, que havia começado a semana no vermelho, também encerrou com ganhos expressivos.

Grande parte desse resultado se deve aos dados positivos que chegaram dos Estados Unidos.

Mas o mercado também viu como positiva a indicação no comunicado do Copom de que o Banco Central deve manter as reduções da Selic nas próximas reuniões.

“O mercado chegou a precificar que, na reunião de janeiro, existia uma possibilidade de um corte de 0,25%”, diz Villegas.

“Como o BC deixou aberto mais cortes, isso, então, acaba refletindo positivamente na nossa curva de juros, o que é positivo para o desempenho das ações domésticas.”

Leia mais:

BC reduz juros para 12,25%; Fed mantém taxas, e mercado aprova


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