O número de participantes do mercado de capitais sujeitos à regulação chegou a 85.035 no final de setembro, segundo Boletim da CVM.
Isso representa um crescimento de 5,6% em relação ao número registrado no final do ano passado.
O crescimento foi puxado pelo setor de consultores de valores mobiliários, que teve o maior crescimento do ano entre as categorias com mais de 100 participantes: 21,4%, de 1.329 para 1.613.
Nos três primeiros meses do ano, o número de emissões primárias de valores mobiliários chegou a R$ 421,5 bilhões, uma ligeira queda em relação aos R$ 427,1 bilhões do mesmo período do ano passado.
Boletim CVM
O número de emissões, porém, teve um salto expressivo, de 40%, passando de 1.651 para 2.314 operações.
Os destaques foram as emissões de FIP, FII, FIDC e CRI, com o maior crescimento relativo, de 216%, ocorrendo nos FIPs (Fundo de Investimento em Participações).
A média diária de volume financeiro no mercado secundário de ações está abaixo do ano passado. No sentido contrário, estão os mercados de FIIs e debêntures.
Segundo a CVM, no terceiro trimestre/2023, também foi observado pequeno aumento no indicador de risco de liquidez.
O movimento está correlacionado com a desaceleração das entradas líquidas de investidores estrangeiros nos mercados secundários de ações.
As informações estão na mais recente edição do Boletim Econômico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A partir desta edição, a CVM passa a disponibilizar o Boletim Econômico em formato interativo por meio da ferramenta Power BI.
“O formato em Power BI permite ao público consultar a base histórica das informações de mercado do Boletim Econômico em uma só tela”, diz Bruno Luna, chefe da Assessoria de Análise Econômica, Gestão de Riscos e Integridade (ASA) da CVM.
“[Com a novidade] o usuário pode aplicar filtros e analisar longos períodos dos mercados regulados, acessando diretamente gráficos e facilitando a compreensão da evolução dos mercados.”
Informações, como mercado secundário de ações, possuem dados desde 1995. O boletim da CVM também disponibiliza dados de fundos imobiliários (desde 2004), mercado secundário de debêntures (desde 2009), ofertas públicas (desde 2010), além de outros.
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