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Com entradas líquidas de R$ 8,5 bilhões, fundos têm terceiro maior resultado do ano
Renda fixa tem em novembro a maior captação de 2023, segundo Anbima. Analista aposta em novos resultados positivos, sobretudo na renda variável
Captação dos fundos, Com entradas líquidas de R$ 8,5 bilhões, fundos têm terceiro maior resultado do ano, Capital Aberto

Os fundos de investimento tiveram R$ 8,5 bilhões de entradas líquidas em novembro. Esse é o terceiro melhor resultado mensal deste ano segundo dados da Anbima. “Percebemos uma melhora na perspectiva do mercado no mês passado por conta da desaceleração dos juros norte-americanos, com melhora considerável nos resultados da indústria”, afirmou Pedro Rudge, vice-presidente da entidade. “Quase a totalidade das classes fecharam o mês com captação líquida positiva e quase todos os tipos de fundos apresentaram rentabilidade positiva”.

Para Hyago Scienza, sócio e assessor de investimentos da Ável, bons resultados devem continuar. “Devemos viver meses semelhantes a novembro, principalmente nos fundos com ativos em renda variável, neste momento em que investidores estão com apetite de risco mais elevado”, diz ele. Nesse cenário, os fundos de ações setoriais foram os campeões em rentabilidade do mês, com 20,09%, segundo a Anbima.

Sobre a retração dos juros – tradicional aliada da renda variável – o Grupo Consultivo Macroeconômico da Anbima prevê que a Selic chegue a 9,5% até o fim de 2024.

Captação

Confira o desempenho dos fundos por segmentos em novembro:

Renda fixa: recorde de 2023

 O segmento encerrou o mês com sua maior captação do ano, com R$ 25,4 bilhões de entradas líquidas, mesmo resultado registrado em agosto. Mais da metade dos aportes ficou com os fundos que investem em títulos públicos de curto prazo (renda fixa duração baixa soberano), que somaram R$ 16,5 bilhões.
Quanto à rentabilidade, os fundos que investem 100% em títulos públicos de prazos maiores (renda fixa duração alta soberano), foram os que obtiveram melhores resultados, com ganho médio de 2,14% em novembro.

FIDCs: segundo no ranking

Os FIDCS (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) aparecem em seguida, com saldo positivo de R$ 6,1 bilhões. Cerca de R$ 4,5 bilhões do total vieram de fundos que aplicam em direitos creditórios de agronegócios, indústrias e comércio.

Multimercados: lanterninhas 

Os fundos do segmento amargaram em novembro a maior perda do ano, com R$ 30,7 bilhões de resgates líquidos. Não houve saída concentrada em nenhum tipo específico, com resgates pulverizados em toda classe.

“Além da concorrência da renda fixa, houve fundos com muito ativos em momentos decadentes e baixa ou negativa, o que acabou incentivando os resgates”, diz Scienza. Entre as exceções estão fundos de capital protegido, destaque da categoria com 6,49% de retorno no mês.

Fundos de Ações: terceiro mês no azul

Os fundos de ações tiveram captação líquida positiva de R$ 1,9 bilhão. É o terceiro mês consecutivo no azul, após oito meses de perdas.

ETFs: recuperação
Após três meses no negativo, os ETFs (Exchange Traded Funds) registraram entrada líquida de R$ 1,2 bilhão, em sintonia com a melhora dos mercado de risco.


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