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Vórtx estreia no mercado de infraestrutura de crédito
Veja como a infratech e seus clientes se beneficiarão com a novidade em entrevista com seu CEO, Juliano Cornacchia
Infraestrutura de crédito: Vórtx, Vórtx estreia no mercado de infraestrutura de crédito, Capital Aberto
Alexandre Assolini, co-fundador e Chairman e Juliano Cornacchia, co-fundador e CEO da Vórtx

A Vórtx, infratech do mercado financeiro com mais de meio trilhão de reais em ativos em sua plataforma, anunciou nesta sexta-feira que passará a oferecer a seus clientes infraestrutura de crédito, por meio de uma Sociedade de Crédito Direto (SCD).

Com isso, a empresa, que já fornece serviços de infraestrutura para dívida corporativa, estruturação de fundos de investimento e serviços bancários, integrará ao seu portfólio soluções de banking credit as a service para outras empresas que queiram atuar como bancos ou operadoras de crédito. 

As soluções incluem infraestrutura de sistemas de cobrança, originação, financiamentos, abertura de contas, pagamentos, emissões de cartão de crédito, entre outras.

A iniciativa foi possibilitada pela autorização que a Vórtx recebeu do Banco Central nesta sexta-feira (15) para expandir seu portfólio de serviços e passar a atuar também na infraestrutura de crédito por meio de de uma Sociedade de Crédito Direto (SCD) que passa a integrar o conglomerado.

Infraestrutura de crédito

 Atualmente, a Vórtx atende mais de 300 fundos com cerca de R$40 bilhões em PL e mais de 5 mil séries de papéis que somam, aproximadamente, R$650 bilhões. Toda essa cadeia, que consome os serviços de crédito de outros players do mercado, agora é público-alvo do braço de infraestrutura de crédito da empresa.

Para entender melhor como a Vórtx e seus clientes se beneficiarão da nova unidade de negócios, conversamos com Juliano Cornacchia, cofundador e CEO da Vórtx. Confiram os principais trechos da entrevista:

Com a nova licença a Vórtx  vai complementar ainda mais  sua oferta de serviços de infraestrutura  para o mercado. Qual foi a visão?

 Nesse posicionamento temos três grandes pilares de atuação em infraestrutura para mercado de capitais: fundos de investimento, dívida corporativa e banking services. Mas o que faltava? Uma boa parte das nossas transações de mercado de capitais dependem do lastro que dá origem aos papéis que vão ao mercado de capitais. Esses lastros em grande parte são originados em operações de financiamento. Uma empresa do varejo, por exemplo, cede uma CCB [Cédula de Crédito Bancário] tomada pelo cliente para um fundo de investimento ou para uma operação de securitização. Era essa perna do financiamento que não existia na nossa cadeia. Mas sempre tivemos isso no noss roadmap.

Então, quando eu for negociar com o meu cliente, eu vou oferecer para ele tudo. Eu vou oferecer, por exemplo, a administração do fundo, a custódia, a contadoria, a escrituração, a liquidação e o crédito. Nesse pacote, com certeza vai ficar mais barato, porque tenho escala com esse cliente.

Como a Vórtx se beneficiará da nova unidade de negócios dedicada à infraestrutura de crédito?

Hoje eu consumo as CCBs outros players. Então tenho de fazer toda vez o onboarding da pessoa que tomou o crédito. Ou seja, quando um terceiro origina um crédito, ele usa o processo de onboarding dele e depois, quando ele vai para o mercado de capitais, eu tenho que validar tudo de novo.

 A partir de hoje, quando a securitizadora comprar o crédito para fazer conosco, o cálculo do preço do papel no mercado de capitais, será bem mais fácil. Isso porque fomos nós que fizemos o cálculo da CCB. Quando os fundos compram, fomos nós que originamos. Então, é muito mais simples, muito mais rápido e mais barato para o cliente. Se já é um cliente relevante na minha plataforma de fundos, e se só mais um serviço, eu faço um preço marginal, pois já ganho com ele em outros lugares.

Além da redução de custos e da rapidez, de que outras formas o cliente da Vórtx pode se beneficiar com o novo pilar de atuação?

Hoje, o cliente monta um fundo, e depois ele vai atrás dos ativos. E ele tem que pegar alguém para bancarizar. Enfim, tem um processo de conexão. No modelo que eu estou propondo hoje, é nativo. Quando compra um o serviço de fundo, ele já tem um bancarizador plugado no ecossistema dele.

Quais os diferenciais em relação à concorrência?

Existem players que bancarizam para fundo. Existem players bancarizam para dívida. Mas não tem ninguém que nem a gente, com 100 % em um único lugar. 

Qual a receita prevista?

Para 2024 estamos pensando em R$ 100 milhões, referentes aos cerca de 300 clientes nossos que já usam esse serviço. Nossa proposta não é ir para mar aberto com esse serviço, e sim atender a todos os clientes que já estão conectados conosco. Então a meta é  chegar nos mil clientes que já temos aqui.

É uma unidade de negócios bastante relevante, porque, conforme a companhia cresce naturalmente, vamos criando um pool de clientes. Na média, desde 2016, crescemos anualmente em ativos entre 70% e 80%. Então, vamos crescer também nesse novo segmento.

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