O Ibovespa tem passado por maus bocados diante dos desafios econômicos internos e externos, com a alta mundial dos juros e o início do ciclo de cortes pelo Federal Reserve sob os holofotes. Com isso, o principal índice da bolsa local acumula uma desvalorização de 8,55% até o dia 29 de maio. Segundo levantamento do Trademap, é o pior resultado desde 2013, quando derreteu 10,36% no período, excluindo o desempenho impactado pela pandemia em 2020 (de -24,42%) e considerando a variação até este mesmo dia de cada ano.
Nesta terça-feira (29), o índice também registrou seu menor patamar desde 13 de novembro de 2023, aos 122.707 pontos.
O adiamento do corte dos juros nos EUA exerce uma grande influência sobre o mercado acionário brasileiro, pesando sobre o desempenho do índice no período, além das preocupações relacionadas à economia chinesa. A China enfrentou desafios, com uma economia crescendo abaixo do esperado, o que impactou diretamente nos preços das commodities, incluindo uma queda de aproximadamente 30% no minério de ferro.
“Essa redução teve um impacto significativo nas ações de empresas como a Vale, que apresentou uma queda de 14,42% no ano até o dia 29 de maio, puxando para baixo o Ibovespa, uma vez que possui o maior peso da carteira, representando 13,8%”, disse relatório da Trademap.
Entre as outras influências negativas para o Ibovespa, estão Cogna e Magalu, que enfrentam um ano difícil. “A Cogna, detentora de marcas renomadas como Kroton e Saber, sofre uma queda acumulada de 45,56% até o momento, enquanto a Magalu segue logo atrás, com uma desvalorização de 42,74%”, diz o levantamento.
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