O Bank of America (BofA) acredita que o Federal Reserve (Fed) deve começar a cortar a taxa de juros em dezembro, caso haja uma desinflação no setor de serviços, uma vez que este item deve dar uma maior confiança para a autarquia, em vez da deflação no setor de bens.
“(Uma) descida significativa da inflação global em termos homólogos reforçaria os argumentos a favor dos cortes, embora isso pareça improvável, dados os efeitos de base desfavoráveis nos próximos meses”, explicam os analistas do banco.
Em relatório divulgado nesta sexta-feira (24), a instituição ressalta que a deterioração da atividade econômica também poderá desencadear cortes nas taxas, já que o presidente do Fed, Jerome Powell, argumentou que, caso a inflação do PCE fique abaixo de 3%, o início de corte nas taxas pode iniciar.
“Enquanto a inflação tiver um controle duplo, pensamos que o Fed poderá cortar se o crescimento da folha de pagamento cair abaixo de 100 mil ou se a taxa de desemprego subir bem acima de 4% durante alguns meses”, diz trecho do relatório do BofA.
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Na visão da instituição, a queda da inflação indicaria que a procura (por emprego) está começando a ceder, dando luz verde a um ciclo de cortes prolongado. No entanto, caso a inflação apresente um movimento lateralizado, o Fed poderá optar por “cortes nos seguros” – com um rápido ciclo de cortes de 50 a 100 pontos-base.
“Continuamos a acreditar que aumentos adicionais das taxas (juros) são o resultado menos provável, mesmo que os dados recentes sobre a inflação tenham tornado a possibilidade de aumentos menos remota”, explica o banco, acrescentando que seria necessário um aumento significativo na inflação para que o Fed avalie essa alternativa.
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