Os profissionais de relações com investidores (RIs) interessados em ampliar sua base acionária não podem ignorar a força dos fundos de investimento responsáveis. Além de analisar os balanços das empresas, eles se debruçam sobre indicadores sociais, ambientais e de governança (ESG, na sigla, em inglês) na hora de escolher os ativos. Para se ter uma ideia da importância desse universo, o patrimônio sob administração dos signatários do Principle for Responsible Investment (PRI) soma, hoje, cerca de US$ 59 trilhões, contra US$ 4 trilhões quando a organização foi lançada em 2006. Diante desse cenário, qual a preparação dos nossos RIs para atender esse público? Quais indicadores sociais, ambientais e de governança os investidores querem ter acesso? Como aprimorar a comunicação desses dados a ponto que possam ser integrados nas ferramentas de valuation? As áreas de RI e sustentabilidade podem trabalhar mais em conjunto para atender o investidor? Essas e outras questões foram debatidas no Grupo de Discussão Relações com Investidores.
Veja também o vídeo com os melhores momentos do evento!
Ficou curioso? Confira a íntegra do Grupo de Discussão no Clube de Conhecimento!
- A atividade de RI e os indicadores ESG
- “Os RIs têm de se adaptar. Os estrangeiros demandarão cada vez mais informações sobre sustentabilidade”, Guilherme Nahuz, superintendente de relações com investidores da SulAmérica
- “Muitas vezes a boa oportunidade não está na empresa que tem um relatório estruturado”, Luzia Hirata, equity research analyst do Santander Asset Management
- “No ambiente de crédito, dá para contar nos dedos os analistas que olham os aspectos ESG”, Raquel M Costa, analista ESG e de crédito do HSBC
- “Há uma lacuna grande entre o que a empresa reporta e o que o investidor quer saber”, Sonia Favaretto, diretora de imprensa e sustentabilidade da BM&FBovespa
- “Não adianta mais divulgar balanço, DRE e fluxo de caixa e achar que é suficiente”, Tatiana Assali, head of South America do PRI
- “Aplicar a sustentabilidade na prática não é uma corrida de 100 metros. É uma jornada”, Tereza Kaneta, diretora da Brunswick
- “As empresas brasileiras se destacam em transparência, mas ainda há muito espaço para melhorar em desempenho”, Juliana Lopes, diretora de CDP para América Latina
Fotos: Régis Filho
Quer continuar lendo?
Faça um cadastro rápido e tenha acesso gratuito a três reportagens mensalmente.Você atingiu o seu limite de {{limit_online}} matérias por mês. X
Ja é assinante? Entre aqui >
Aproveite e tenha acesso ilimitado ao melhor conteúdo sobre mercado de capitais!
Participe da Capital Aberto: Assine Anuncie
Tags: Relações com investidores Sustentabilidade e Responsabilidade Social ESG indicadores sociais ri e sustentabilibade fundos socialmente responsáveis responsabilidade ambiental negócios sustentáveis Encontrou algum erro? Envie um e-mail
Comentários