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Sobreposição CEO e chairman segue em queda nos EUA

Os conselhos de administração são hoje muito mais independentes e atentos às preocupações de governança dos acionistas do que há cinco anos, quando a Lei Sarbanes- Oxley foi assinada. A constatação está no estudo anual do RiskMetrics Group, empresa especializada em gestão de riscos financeiros, sobre as práticas dos conselhos. Para chegar a essa percepção, a pesquisa analisou 1.245 companhias do índice S&P 1500 em 2002 e 1.425 em 2007.

Uma prova da evolução é a queda no número de companhias que combinam os postos de CEO e presidente do conselho. Em 2002, 73% eram adeptas desse supercargo, o que fazia os capitães da América corporativa serem vistos como “figuras todo-poderosas, isoladas dos acionistas e desconectadas dos demais conselheiros”, descreve o estudo do RiskMetrics. Essa parcela caiu para 55%, enquanto o número de chairmen independentes aumentou de 10% para 17%.

Os investidores são os principais motivadores das mudanças, segundo a análise. Cada vez mais eles reivindicam o direito de eleger os membros do conselho de administração. As cadeiras dirigidas a independentes já totalizam 74%, ante 66% em 2002. Nos comitês de auditoria, que ganharam relevância na era pós-Enron, o nível de independência atingiu 96%, mais que os 90% de cinco anos atrás, embora a obrigatoriedade de 100% de membros de independentes nesse órgão seja aplicável a todas as companhias.

Planos de sucessão também entraram de vez no radar da alta direção das companhias. A porcentagem de empresas com comitês responsáveis por definir as estratégias de substituição de executivos saltou de 24% para 80%. A análise sugere que esse patamar deve subir ainda mais por causa da crise dos títulos subprime, que provocou a queda dos comandantes dos titãs Merrill Lynch e Citigroup.

Apesar das conquistas, a análise da RiskMetrics vê espaço para avanços. Um deles está na persistente homogeneidade na composição dos conselhos. “Minorias raciais ou étnicas”, nas palavras do relatório, atualmente fazem parte de apenas 8,8% dos conselhos, o mesmo patamar observado há cinco anos. A presença de negros, inclusive, recuou de 5% para 4,7%. Sinal de que a diversidade, embora tão defendida pelas corporações, continua longe do órgão máximo de administração.


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