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Britânicos cobram transparência da indústria de private equity

A indústria de private equity ainda tem muito a evoluir no quesito prestação de contas. Pelo menos é isso o que pensam os ingleses, que lançaram no dia 20 de novembro um conjunto de orientações para o disclosure e a transparência desse segmento. David Walker, ex-presidente do conselho de administração do Morgan Stanley International, foi quem escreveu as regras, de adesão voluntária, a pedido da Associação Britânica de Private Equity e Venture Capital (BVCA) e de um grupo de firmas de private equity. Ele contou com a assessoria de nomes de peso do setor, como Blackstone e KKR.

Como nos demais modelos de governança britânicos, o código de Walker segue o princípio do “comply or explain”, segundo o qual qualquer desvio das práticas recomendadas deve ser justificado. O conjunto de regras se aplica tanto aos fundos de private equity quanto às maiores companhias britânicas controladas por eles. Nesse grupo, são consideradas aquelas cuja aquisição pelo fundo movimentou, no mínimo, 300 milhões de libras, e que tenham, pelo menos, mil empregados e 50% das receitas geradas no Reino Unido. A elas, segundo Walker, cabe identificar nos relatórios anuais os fundos de private equity controladores e detalhar a composição de seus conselhos de administração.

Para os fundos de private equity, Walker sugere que sejam declaradas, na forma de relatórios anuais ou atualizações regulares em websites, informações sobre suas estruturas de propriedade, as medidas para lidar com conflitos de interesses e o comprometimento em aderir às orientações do código, conforme a idéia do comply or explain. Também é recomendado aos fundos, em épocas de mudança de estratégia, estabelecer uma política de comunicação eficaz e tempestiva com os empregados da companhia investida — com exceção para os casos em que houver obrigações de confidencialidade.

O código ainda orienta as firmas de private equity e as empresas investidas que forneçam informações à BVCA, devido ao papel da associação de centralizar dados e fornecer estudos de impactos econômicos. Embora o conjunto de regras se dirija à realidade britânica, pode servir de benchmark para outros mercados. Segundo o McKinsey Global Institute, o segmento de private equity continua em escalada. O total de recursos sob gestão deve saltar de US$ 710 bilhões, no fim de 2006, para US$ 1,4 trilhão, em 2012. Para ler o documento de Walker na íntegra, acesse o site www.walkerworkinggroup.com.


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