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Nasdaq ensaia sair da LSE para bater Dubai e levar OMX

Em 20 de agosto, a segunda maior bolsa norte-americana divulgou um comunicado informando que seu conselho de administração havia autorizado a “avaliação de alternativas” para se desfazer de sua participação na Bolsa de Londres (LSE), de cerca de 31%. Reforçando que nenhuma decisão havia sido tomada e alegando supervalorização dos papéis da bolsa britânica, o documento da Nasdaq afirmava que o valor de aproximadamente US$ 1,6 bilhão resultante da venda das ações da LSE seria investido na liquidação de dívidas (senior term debt) e numa operação de recompra de suas próprias ações, com o objetivo de aumentar o lucro por ação em cerca de US$ 0,35 em 2008.Com a valorização promovida pela recompra, o preço final da oferta pelo grupo de bolsas escandinavas e bálticas OMX cresceria automaticamente, uma vez que a proposta envolve o pagamento em dinheiro e em ações. Embora não tenha admitido que a saída da LSE esteja relacionada à estratégia para levar a OMX, a Nasdaq precisa garantir seu poder de fogo para não sair derrotada de sua segunda tentativa de criação de uma bolsa transcontinental — a primeira envolveu duas ofertas rejeitadas pelo controle da Bolsa de Londres. Isso porque um concorrente para lá de controverso, a Bolsa de Dubai, entrou na briga pelo grupo de bolsas escandinavas e bálticas.

Inicialmente, a bolsa árabe fez uma oferta por 25% do capital da OMX. Como toda participação acima de 5% tem de ser aprovada pelo regulador sueco, Dubai submeteu seu pedido em meados de julho. Enquanto aguardava aprovação, adquiriu, em segredo, contratos de opções de ações de uma série de fundos hedge que lhe garantiram uma posição adicional de 28,4% na OMX. A autoridade sueca declarou que o negócio violava duplamente a lei, já que, além de ultrapassar o percentual mínimo de 5%, a Bolsa de Dubai não havia declarado ao Takeover Panel do país sua intenção de comprar o controle da OMX.

Em 9 de agosto, a concorrente da Nasdaq formalizou uma proposta de aquisição no valor de US$ 4 bilhões, a ser paga integralmente em dinheiro, e ainda garantiu à OMX um assento no conselho de administração do grupo a ser formado após a fusão. A proposta inicial da Nasdaq é de US$ 3,7 bilhões. Mas o imbróglio vai além: o governo da Suécia, segundo maior acionista da OMX, abriu processo administrativo para avaliar se pode ou não vender a sua participação a um fora-da-lei.


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