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Neo e Itaú lançam primeiro fundo mezanino do País

Em junho último, chegou ao mercado o Capital Mezanino, primeiro fundo do tipo mezanino do País. Gerido pela Neo Investimentos, em parceria com o Itaú, este Fundo de Investimento em Participações (FIP) visa financiar o crescimento das empresas de médio porte sem, no entanto, se limitar a setores pré-determinados. Como diz o nome, o modelo refere-se a algo intermediário — neste caso, entre um investimento de private equity tradicional e de crédito privado.

Bastante usual nos Estados Unidos, a modalidade consiste na capitalização de projetos de empresas previamente selecionadas. Em troca, o fundo recebe um papel semelhante a uma debênture conversível, que lhe dará o direito de participar do capital da companhia futuramente. Essa é justamente uma das principais diferenças em relação ao private equity tradicional. Além de a participação na empresa não ser imediata, cabe ao fundo decidir se a conversibilidade será exercida.

O fundo está fechado para novos aportes. Captou R$ 177 milhões e encontrase em fase de análise dos investimentos. Inicialmente, foram descartados apenas os casos de reestruturação, start-ups (negócios que estejam saindo do zero) e setores politicamente incorretos (como fabricantes de armamentos). A estréia da categoria mezanino não é o único aspecto que chama a atenção neste fundo. A gestora Neo Investimentos conta com uma parceria inovadora, em que o Banco Itaú é muito mais do que um custodiante. A instituição tem o mesmo número de assentos que a Neo e os investidores do fundo no comitê de investimento.

“Nós cuidamos da gestão, mas o trabalho de identificação de oportunidades é feito em conjunto com o Itaú, uma das melhores plataformas de middle market do País”, enfatiza Luiz Chrysostomo, sócio da Neo. A parceria faz sentido. Conhecedor do risco de crédito de empresas de médio porte, o Itaú encontrou no fundo mezanino uma maneira de suprir a carência de recursos de longo prazo desse nicho de mercado. “Verificamos que esse tipo de cliente captava via BNDES, mas não tinha alternativas no mercado de capitais, seja através de renda fixa ou variável”, explica Luiz Antônio de França, diretor do Itaú.


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