Com a queda no retorno dos investimentos de curtíssimo prazo em ações consideradas de risco, os hedge funds estão agora de olho em bons projetos de prazo mais longo e alto potencial de crescimento — na mesma trilha dos fundos private equity. A taxa média de retorno obtida por esses últimos é de 20%, o que é muito atrativo se comparado à taxa que a maioria dos fundos de hedge classifica como aceitável (12%).
A notícia é boa para os empreendedores, já que os fundos de hedge são altamente capitalizados — o que pode levar a avaliações melhores e a operações mais atraentes em termos financeiros. Desde o fim do ano passado, o número de ofertas rivais colocadas por esse tipo de fundo em operações de aquisição vem crescendo. O caso da Shopko, rede de mini-mercados com farmácias presente em 135 cidades dos Estados Unidos, foi o primeiro deles. A oferta de US$ 24 por ação colocada pelo Goldern Hawn (um fundo de private equity) foi ampliada por uma série de outras apresentadas por fundos de hedge. Ao final, porém, foi mesmo um private equity, o Sun Capital, que acabou levando a cadeia de lojas, a um preço por ação de US$ 29.
Casos de investimento conjunto — com os fundos private via posições em ações (equity) e os de hedge, em títulos de dívida — também têm crescido no mercado norte-americano. Ainda assim, uma diferença no perfil dos dois tipos de fundo permanece. Enquanto os private equity mantêm suas posições por um período entre sete e dez anos, os fundos de hedge são “corretores” por natureza e mudam com freqüência.
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