Começaram a ser apurados os primeiros resultados obtidos a partir dos pareceres das firmas de auditoria sobre os controles internos das companhias listadas em bolsa norte-americanas exigidos pela seção 404 da lei Sarbanes-Oxley. Pela regra, além do relatório produzido pela empresa sobre a eficácia dos seus controles, tornou-se obrigatório um parecer do auditor.
Segundo levantamento da KPMG, cerca de 2.360 empresas haviam recebido os pareceres de suas auditorias até o final do ano passado. Desses, 11,5% apresentaram diagnóstico de fraquezas relevantes (material weakness), segundo o sócio da KPMG Sidney Ito. As que mais tiveram problemas foram as companhias dos segmentos de metais e mineração (27% dos casos), varejo (21%), e bens de consumo (17%). Na lista das que precisam de ajustes nos seus controles internos aparecem nomes como GM, Kodak, Goodyear e AIG.
Alguns desses resultados motivaram, inclusive, a reavaliação dos ratings nas agências classificadoras de risco, como a Moody’s. Entre os principais problemas detectados estão a falta de controle na área de tecnologia de informação e no departamento de impostos a pagar; carência de profissionais qualificados em contabilidade e pouca visibilidade das demonstrações financeiras.
A divulgação dos pareceres dos auditores não implica qualquer punição por parte da SEC. O intuito do órgão é apenas deixar claro para o público como andam os controles internos das companhias listadas em bolsas norte-americanas. As 36 empresas brasileiras que mantêm ADR por lá receberão os pareceres de suas auditorias sobre os controles internos em 2007, relativos ao exercício atual.
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