A Standard & Poor’s, uma das principais agências de rating do mundo, rebaixou ontem a nota do Brasil. Ainda temos o grau de investimento, mas caímos de BBB para BBB-. Mais uma queda e o País deixa de ser considerado um local seguro para investimentos, tornando-se um destino dito arriscado. Isso afastaria investimentos, por exemplo, de fundos bilionários que só podem aplicar em países com boa avaliação.
O motivo apontado pela S&P é que a política fiscal vai mal e é pouco transparente. O déficit público aumentou, a meta de superávit diminuiu e a contabilidade criativa do governo minou a credibilidade das contas públicas. Hoje ainda temos a melhor nota entre grandes economias emergentes, mas estamos no mesmo patamar da Espanha, em crise e com 24% de desemprego.
O mercado não gosta da maneira como Guido Mantega vem conduzindo a economia — a S&P tratou de deixar isso bem claro. Se restar dúvidas sobre isso, basta ver os comentários de David Luhnow, editor de América Latina do Wall Street Journal, e Robin Bew, diretor da The Economist Intelligence Unit, braço de pesquisa da revista inglesa:
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