A European Securities and Markets Authority (Esma) está de olho nas consultorias de voto. Em fevereiro, o xerife do mercado de capitais europeu publicou um relatório sugerindo que elas busquem a autorregulação. O objetivo é aumentar a transparência dos métodos utilizados para recomendação de voto e evitar conflitos de interesses que possam influenciar as orientações.
A Esma sugere que as consultorias se definam como facilitadoras no processo de decisão do voto e que fique claro para os investidores que seus conselhos não devem ser seguidos mecanicamente. De acordo com o regulador europeu, é difícil medir a influência que essas empresas têm hoje sobre seus clientes. Para a produção do relatório, que começou em março de 2012, foram ouvidos, além dos consultores de voto, investidores, bancos de investimento e companhias.
A Glass Lewis, uma das principais consultorias de voto do mundo, afirmou que a influência das consultorias é superestimada. Mais de 80% dos 900 investidores para os quais presta serviço, argumentou, votam de acordo com uma política própria. Na maioria das vezes, a política está em linha com as recomendações da Glass Lewis, mas não há nada que impeça o uso de outra metodologia.
A Esma pretende analisar o assunto novamente daqui a dois anos. Caso as consultorias não tomem iniciativas para implementar um sistema de autorregulação, é possível que a reguladora emita normas para disciplinar a atuação desses agentes.
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