Os códigos de governança corporativa recomendam que as funções de CEO e de presidente do conselho de administração sejam sempre exercidas por pessoas diferentes. A separação, segundo especialistas, é importante para garantir a independência do órgão consultivo. Em termos financeiros, entretanto, a segregação não gera vantagem para os investidores, mostra um estudo do escritório Simpson Thacher & Bartlett LLP, divulgado no fim de julho.
O trabalho analisou os preços das ações e os dividendos pagos por todas as empresas integrantes do índice S&P500 nos últimos 15 anos e descobriu que a performance das companhias que separam os cargos de CEO e chairman e das que combinam as funções é bastante semelhante — estas, inclusive, exibem um desempenho ligeiramente melhor na maior parte do tempo.
Diante disso, a conclusão dos autores do estudo é que, ao menos do ponto de vista econômico, não se pode afirmar que existe uma estrutura de liderança ideal. Cada companhia, com base no seu modelo de negócio, deve decidir se a separação dos cargos de CEO e chairman é necessária e se pode gerar valor para a empresa no longo prazo.
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