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Inadimplência em FIDC cai ao menor nível em 14 meses
Dados se referem a 330 fundos de direitos creditórios multicedente/multissacado com patrimônio somado de R$ 45 bi
FIDC, Inadimplência em FIDC cai ao menor nível em 14 meses, Capital Aberto

Depois de atingir uma inadimplência pico de 15,68% em outubro do ano passado, os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) finalmente têm um alívio significativo no indicador. Com uma queda de 7,91% sobre janeiro, a inadimplência nos FIDCs multicedente/multissacado (MM) fechou fevereiro a 11,40%, o menor percentual registrado desde setembro de 2022 (11,41%), segundo o Índice Multiplike de Devedores (IMD), que considera atrasos nos pagamentos a partir do primeiro dia sem os pagamentos. Foram analisados um universo de 330 FIDCs MM cujo patrimônio somado era de R$ 45,09 bilhões em fevereiro, mais de R$ 4,8 bilhões não foram honrados pelos tomadores de crédito em sua data original de liquidação.

Dados divulgados com exclusividade para a Capital Aberto mostram também cenários distintos de curto, médio e longo prazos da inadimplência, com pequenas variações percentuais entre janeiro e fevereiro. Do total de títulos vencidos, aqueles com atraso de 31 a 60 dias, saíram de 7,21% para 7,58%. Um aumento mais expressivo ocorre para os títulos vencidos até 30 dias, saindo de 34,14% para 35,82%. Nas demais faixas de vencimento, houve queda da inadimplência, mas com uma baixa variação. Para os títulos vencidos há mais tempo, acima de 360 dias, quando a recuperação do crédito já fica mais difícil, ocorreu um suave queda recuo, de 16,45%, para 16,26%.

FIDC, Inadimplência em FIDC cai ao menor nível em 14 meses, Capital Aberto

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Para Volnei Eyng, CEO da Multiplike, gestoras de multissacado/multicedente e securitizadoras de crédito privado, a inadimplência dos FIDCs é reflexo direto do comportamento dos juros, para mais ou para menos, mas não apenas. “Se voltamos no tempo, a piora acentuada na inadimplência nos FIDCs foi reflexo da alta na Selic, mas também do ambiente de crédito, afetado com os problemas das Lojas Americanas no começo de 2023. Ninguém concedia crédito, as condições ficaram ruins e a inadimplência foi uma consequência do cenário”, comenta Eyng. “Mais de 15% de inadimplência é um percentual muito alto, felizmente o ambiente melhorou e os juros estão caindo.”

Ao olhar por setor de atividade, comenta o CEO da Multiplike, os dados de inadimplência seguem piores nas empresas de menor porte e nas startups ou fintechs, ainda com pouco caixa. “A inadimplência está cedendo, mas não é de forma linear, assim como estes setores foram os que mais sofreram na alta dos juros, agora também estão com uma melhora um pouco mais lenta, assim como as de segmentos voltados para o varejo, do que as grandes e médias companhias”, comenta. Na visão do CEO, apensar da queda expressiva na inadimplência dos FIDCs, a expectativa é que a melhora prossiga na direção de um patamar próximo de 9%, acompanhando a trajetória projetada da Selic.


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