As atuais líderes no ranking que se preparem. A compra da Bolsa da Austrália (ASX) pela de Cingapura (SGX), por US$ 8,3 bilhões, criará a quinta maior bolsa do mundo, atrás de Hong Kong, Chicago, Brasil e Alemanha, nessa ordem. A operação une a força da bolsa australiana no setor de matérias-primas à importância da de Cingapura, mais internacional e próxima da economia chinesa. Elas oferecerão aos investidores acesso a 2.700 empresas de mais de 20 países.
A ameaça maior, num primeiro momento, será para Hong Kong. “A fusão entre as bolsas de Cingapura e Austrália tornará mais difícil para nós ganhar as listagens de empresas de commodities e alcançar o plano de expansão anunciado este ano”, assumiu o presidente da Bolsa de Hong Kong à Bloomberg. O valor de mercado das empresas dos setores químico, de mineração e de energia listadas nas bolsas da Austrália e Cingapura somavam, em 27 de outubro, US$ 484,8 bilhões, mais do que os US$ 390 bilhões da Bolsa de Hong Kong.
A operação, no entanto, ainda espera aprovações regulatórias. Uma delas precisa vir do Parlamento australiano, que precisará eliminar o limite de propriedade no capital da ASX de 15% por um único acionista. E convencer o Partido Trabalhista australiano e a oposição conservadora não deve ser fácil. “É do interesse nacional que a Bolsa da Austrália, hoje um monopólio, passe a ter um dono estrangeiro, ainda mais com participação substancial do seu próprio governo?” alfinetou Joe Hockey, porta-voz do Departamento do Tesouro da Austrália, em uma rádio australiana, referindo-se ao fato de o governo de Cingapura deter ações da SGX.
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