Esse nome já diz muita coisa para quem não faz a menor idéia do que seja um clube de investimento. Semelhante à situação em que os sócios pagam uma mensalidade a uma associação para ter o direito de freqüentar sua sede, desfrutar de piscinas, quadras e outros serviços, num clube de investimento esse pagamento equivale a uma parcela em dinheiro que, bem investida, poder gerar um capital ainda maior no futuro. Nas duas situações, a gestão de um clube será fundamental para que os objetivos dos sócios sejam alcançados. Se, numa associação recreativa, a diretoria precisa reverter a mensalidade dos sócios em lazer, num clube de investimento caberá ao seu gestor zelar para que os recursos depositados pelos cotistas (ou membros do clube) sejam destinados a aplicações financeiras com boas chances de rentabilidade.

O clube de investimento é, portanto, um condomínio de gestão de recursos que surge da união de três ou mais pessoas dispostas a operar, em conjunto, com ações, títulos de renda fixa e outros valores mobiliários. Trata-se de uma entidade legalmente constituída, que conta com um estatuto próprio, precisa ter cadastro na Receita Federal e segue regras definidas pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) — órgão público regulador de todo o mercado de capitais do País.
A filosofia por trás de um clube está na sua capacidade de reunir membros com certo grau de afinidade para, juntos, aprenderem, na prática, como funciona o mercado de ações, de títulos e demais valores mobiliários. Esse aprendizado se constrói no dia-a-dia dos participantes, a partir do momento em que começam a trocar idéias entre si, observando de perto as mudanças nos cenários econômicos, a escolha da melhor companhia para investir e, sobretudo, entendendo a importância de encarar os investimentos com uma visão de longo prazo.

Gostou da idéia de participar de um clube? Então, vamos nessa!