| “Eu fiquei danado da vida. Hoje olho para isso e percebo que não aconteceu o pânico previsto. Na época eu pensei: “Puxa, vai estragar a lei”Alfredo Lamy, sobre o artigo que obrigou oferta pública em caso de alienação de controle (tag along) aprovado após uma emenda apresentada de última hora no Senado |
| “As preferenciais devem ser vistas como uma questão em evolução… Se fossem tão ruins, não teriam tido tanto sucesso” |
| Luiz Leonardo Cantidiano, em relação às discussões sobre o fato de a lei ainda permitir a emissão de ações sem direito a voto |
| “Quando acabei de ler a minuta da lei, meu entusiasmo foi tão grande que telefonei para o José Luiz (Bulhões Pedreira) e disse: vocês estão de parabéns”Roberto Teixeira da Costa, que seria o primeiro regulador a utilizar a legislação |
| “Demorou muito tempo para que todos os participantes do mercado compreendessem a Lei das S.As”Paulo Aragão, sobre as muitas críticas à lei na época do seu lançamento |
| “A grande virtude da lei é ser um sistema. Se um dispositivo for revogado, existe outro. É como se tivesse um antivírus embutido nela”José Alexandre Tavares Guerreiro, sobre as qualidades técnicas da 6.404 |
| “A Lei das S.As é toda organizada, estruturada, tem uma arquitetura própria. Parece que foi feita com compasso, esquadro e régua”Luiz Antônio de Sampaio Campos, também admirador da 6.404 |
| “Hoje temos uma lei boa, arejada. Ainda tem alguns defeitos, mas toda lei tem”Modesto Carvalhosa, um dos mais ferrenhos críticos à legislação das S.As em 1976 |
| “A técnica legislativa das duas reformas foi muito pobre. A de 1997 foi um remendo”Nelson Eizirik, sobre as alterações feitas na lei em 1997 e 2001 |
| “É preciso muito cuidado para fazer alterações na Lei das S.As. Não se pode fazer um puxadinho numa casa muito bem construída”Marcelo Trindade, questionado sobre as mudanças que precisam ser feitas na lei |
| “Cirurgias plásticas nem sempre dão certo. A redação de 1997 é horrorosa”Marcelo Barbosa, reforçando a desaprovação quase consensual à primeira reforma |
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