Alguém pode argumentar que, para eleger as melhores companhias para os acionistas, não seria
preciso ir tão longe. Bastaria escolher aquelas cujas ações têm liquidez, apresentam boa valorização em bolsa e, de quebra, ainda pagam gordos dividendos. É uma maneira de ver as coisas. Mas nós sabemos que o mercado nem sempre é tão justo em suas avaliações, o que torna o desempenho em bolsa insuficiente para uma análise mais profunda do conceito de “melhores”.

Provar-se capaz de incrementar resultados a cada ano, garantir bons níveis de transparência e de controles internos, proteger os interesses dos acionistas minoritários e adotar práticas de sustentabilidade na gestão dos negócios são pontos igualmente importantes. São essas as empresas com mais chances de tratar bem os seus acionistas no longo prazo, independentemente das intempéries do mercado.

Com base nessas premissas, a CAPITAL ABERTO desenvolveu o ranking Melhores Companhias para os Acionistas, que chega a sua terceira edição. Foram eleitas nove empresas com destacada competência para equilibrar retorno econômico, valorização da ação, liquidez, governança corporativa e sustentabilidade. Importante lembrar que este ranking se propõe a eleger “as melhores” com base em informações passadas, que não representam qualquer garantia de desempenho futuro. Ainda assim, vale a pena olhar para elas com atenção. Passar pelos exigentes filtros deste ranking não é para qualquer um.