No fim de julho chegou ao mercado a notícia de que o Grupo Clarín, que edita o maior jornal da Argentina, abrirá o capital. Será o primeiro veículo de comunicação da América Latina com ações negociadas na Bolsa de Nova York. E os nossos grupos de mídia, quando entrarão na onda dos IPOs?
Aparentemente, o Brasil não figura entre os favoritos para incrementar o grupo dos veículos latino-americanos listados em bolsa. Segundo especialistas, não há empresários de mídia locais se preparando, neste momento, para acessar o mercado de capitais. Fatores como a gestão predominantemente familiar e a restrição ao capital estrangeiro (limitado a 30% do capital votante) reduzem o interesse do setor pela bolsa.
Jean Claude Ramirez, sócio da Bain & Company, afirma que vários conglomerados nacionais, em especial os de multimídia, almejam a realização de um IPO, mas não no curto prazo. O México também conta com empresas de grande porte e poderia, inclusive, sair na frente do Brasil. Por aqui, os nomes de peso do segmento são os grupos Abril, Estado, Folha, Globo e RBS. “Muitas dessas empresas de comunicação já contam com estrangeiros e fundos de pensão entre seus investidores”, comenta. Abril e RBS, inclusive, teceram planos de abertura de capital, mas não foram adiante. Segundo Ramirez, o grande desafio do setor hoje é superar o crescimento estável da mídia tradicional com a perspectiva mais dinâmica dos meios eletrônicos.
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