O desejo dos profissionais de Relações com Investidores de ampliar a liquidez dos papéis e de ingressar nas carteiras teóricas dos principais índices representativos do mercado acionário, como o Ibovespa e o IBrX, tem deixado de lado uma outra vantagem que o trabalho dos market makers pretende proporcionar: a redução da volatilidade das ações. Como estão obrigados a manter diariamente ofertas de compra e venda dos papéis das companhias que os contrataram, os market makers tendem a contribuir para uma redução do intervalo máximo de preço entre as ofertas de compra e venda, conhecido como spread e, dessa forma, não apenas ampliar a liquidez, como também reduzir a volatilidade.
Entretanto, muitas vezes esse efeito não é obtido (ver tabela ao lado), pois outras variáveis influenciam mais incisivamente na oscilação dos preços e limitam a eficácia da atuação desses profissionais. Nos casos de ALL, Eternit, Grendene e Pão de Açúcar, houve até um aumento na volatilidade após o início dos trabalhos dos formadores de mercado.
De acordo com Manuel Fernandez, diretor do UBS Pactual, “não há dúvidas de que as condições do mercado são mais influentes na volatilidade do que a participação dos market makers”. Além disso, para se chegar a conclusões mais apuradas, recomenda-se fazer uma análise setorial. “Algumas vezes, existe um incremento da volatilidade do ativo, mas, quando feita a comparação com outras companhias, principalmente do mesmo setor, percebe-se uma diminuição da volatilidade relativa”, ressalta.
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