As captações internacionais com títulos de dívida realizadas pelo setor privado de países emergentes até 31 de maio já são duas vezes maiores que as realizadas pelo governo — revertendo o padrão predominante até então (veja gráfico ao lado). A tendência vem se desenhando desde 2002, quando a demanda por títulos privados foi impulsionada após a moratória declarada pela Argentina em 2001: os investidores globais perceberam que os bônus corporativos se recuperavam mais rapidamente que os soberanos.
A vantagem que as emissões privadas obtiveram desde então também foi estimulada por dois outros fatores. O primeiro deles é o fato de os governos de países emergentes retirarem do mercado parte dos títulos em circulação e desacelerarem o ritmo de novas emissões conforme melhoram sua situação fiscal. O segundo é o crescimento no número de companhias que foram conquistando avaliações de risco de crédito (ratings) superiores às de seus países de origem — caso da Gazprom, na Rússia, e do Icici Bank, na Índia, entre vários outros.
O aumento da liquidez internacional também contribuiu para um relaxamento nos requisitos de concessão de crédito, marcado principalmente pela redução da exigência por garantias de terceiros.
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