Os reflexos da volatilidade internacional também foram sentidos nas bolsas norte-americanas, que registraram no mês passado o menor número e o pior volume de negócios em ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) desde 2003, comparando apenas os meses de agosto. As sete novas emissoras levantaram US$ 1,7 bilhão, em comparação aos US$ 6,6 bilhões movimentados por 33 emissoras no mesmo mês de 2005, de acordo com dados da Thomson Financial.
As incertezas sobre a política de juros que será praticada pelo banco central, aliadas à preocupação com os níveis de inflação e os preços do petróleo, afastaram os investidores dos últimos lançamentos e reduziram o apetite pelos setores considerados mais arriscados, como os de biotecnologia e telecomunicações.
Os números dos oito primeiros meses do ano revelam que o desempenho médio dos IPOs naquele mercado está 1,4% abaixo do de 2005. Além disso, o total de operações canceladas ou adiadas devido às dificuldades de atrair investidores e às condições incertas de mercado é o maior dos últimos cinco anos: foram 44 operações neste ano que, no conjunto, deveriam movimentar US$ 10 bilhões. Este número só é superado pelo de 2001, quando 127 lançamentos com volume esperado de US$ 12,8 bilhões deixaram de acontecer. Ainda assim, analistas esperam ver uma retomada no último trimestre do ano, já que cerca de 150 ofertas estão sendo analisadas pela Securities and Exchange Commission (SEC).
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