Estudo publicado em março pela Uqbar, empresa de educação e pesquisa em finanças avançadas, detalha a evolução ao longo do ano passado do mercado de securitização de créditos pulverizados — que exclui os casos em que apenas uma empresa é devedora de todos os recebíveis, equivalentes a cerca de 30% do total.
O número de ofertas registradas em 2005 chegou a 101, totalizando R$ 4,89 bilhões. No ano anterior, o montante foi de R$ 2,27 bilhões para 52 operações. Uma análise dos ativos-lastros dos títulos revela concentração de duas classes: a de recebíveis comerciais, que abocanhou 40,5% das emissões, e a de crédito consignado, com 36,5%.
De acordo com Chuck Spragins, sócio-diretor da Uqbar, a maioria das operações com recebíveis comerciais foi realizada pela primeira vez — um movimento que, segundo ele, se deve à atratividade dos custos e aos prazos maiores de financiamento. Sua previsão é de que os títulos lastreados em recebíveis comerciais continuem a predominar, já que constituem um primeiro passo desses emissores no mercado de capitais, ainda pouco conhecido por eles.
No âmbito dos serviços de retaguarda, a concorrência continuou a aumentar, tanto em relação ao número de estruturadores (dos 25 participantes, 17 apareceram pela primeira vez em 2005) quanto de custodiantes — que ainda têm uma atuação bastante concentrada, devido, principalmente, à exigência de investimentos em sistemas. Para Spragins, a concorrência pode significar o início de um círculo virtuoso de preços mais atraentes e, conseqüentemente, mais crescimento.
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