Em 9 de novembro, a Alliar, empresa de diagnósticos médicos que protagonizou o único IPO do ano, divulgou seu primeiro balanço desde a estreia no pregão. No terceiro trimestre, a companhia lucrou R$ 4,7 milhões, somando ganhos de R$ 8,8 milhões ao longo dos nove primeiros meses do ano — resultado que reverte o prejuízo de R$ 40,9 milhões acumulado em igual período de 2015. A melhora, no entanto, não foi o que mais chamou a atenção do mercado.
O balanço veio acompanhado de ressalva da Deloitte, sua firma de auditoria independente. Segundo a auditoria, inconsistências nas despesas com variação cambial no exercício de 2015 comprometeram a comparabilidade dos resultados deste ano. Dias depois da divulgação, questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia confirmou que republicará os informes trimestrais. Estão com problemas os balanços dos dois primeiros trimestres de 2015 — arquivados na CVM para a obtenção do registro de companhia aberta. Apesar de o processo de revisão ainda estar em andamento, a companhia afirma que o erro foi ter lançado um valor a maior na rubrica, “piorando o resultado contábil nos dois trimestres”.
A Alliar estreou na BM&Bovespa no fim de outubro, após uma oferta inicial de R$ 766 milhões (R$ 20 por ação). No dia 22 de novembro, com cada ação ordinária cotada a R$ 16,98, a companhia anunciou também a abertura de seu primeiro programa de recompra. Nos próximos 18 meses, até 2,28% das ações em circulação poderão ser retiradas do mercado.
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